
Guardei em mim, guardei. Pedaços coloridos de alegrias, partes de saudades, pacotes com hitórias só minhas e livros com parábolas.
Estão aqui.
Me dou inteiramente a cada parte, a cada pacote e a cada parábola. São fragmentos de mim, verdades em mim, mas não eu.
Se quiser ver de onde estou, se quiser enxergar, ponha-se com um olhar especial. Tenha olhos de verão, sorriso de um cair de tarde e um mistério do amanhecer.
Esse ou eu.
Uma mistura inacabada de esperas.
Pulsando irracionalidade, falando, ou tentando ser verdade.
O pensamento não dorme, a vontade se consome no ser. Um instante de eternidade em palavras.
Não sei parar. E não quero.
As marcas, as cicatrizes me fazem mais autêntico, mas não sou eu.
Sou dia, sou do sol. Sou calor iluminado de ideais. Sou desejo.
Quem diria... Sou dubiedade, incomplecitude.
Quem conhece um coração?
O meu não consigo esconder, no entanto sou um mistério de variáveis vividas no agora. Percorrí esse caminho só meu.
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