Gostaria de aqui registrar o meu saudosismo. Saudades de um amigo, mais que um amigo, um irmão íntimo... Perdoem-me meus amigos outros, não se sintam ofendidos por não terem sido vocês os eleitos da minha pobre, mas sincera iletração. Moram sim na minha memória e minha gratidão, porém quero citar esse amigo, que ao ler esse texto saberá que é dele quem estou falando, sem mesmo citar o seu nome.
Foi o único, na minha história de vida - até hoje - que conseguiu ler meus olhos e meu coração, que me surpreendeu com verdades, que fez o menino que morava em mim, num parto se tornar um homem, embora ele não tenha certeza de ter causado este efeito.
Embora eu tivesse me sentido um sonhador o tempo inteiro enquanto tínhamos uma convivência diária - que hoje não é possível, por várias circunstâncias - vi, que foi ele que me ensinou de fato a sonhar, a saber, ser amigo como se deve, ser um “pacote inteiro” o que ele me dizia.
Aprendi com ele a valorizar os pequenos momentos, as partilhas de chocolate, os sorrisos por bobagens, a nunca estar satisfeito com nada, a ser humano, menos conformado, se assim posso dizer.
Tenho saudades de não dizer nada e ser indagado sobre o tinha pensado.
Tenho saudades.
Quero aqui registrar o meu muito obrigado, embora, tendo sido um amigo rico de sensibilidade, odeia que eu o agradeça. Aqui fica meu agradecimento anônimo.
Mudando de assunto, fiquei com raiva do Mário quando vi o título do Cd dele – Feito de escolhas – Fiquei com raiva mesmo. Porque pautei a minha vida nesta frase há muito tempo. Senti-me lesado, era a minha frase. Mas depois que ouvi o cd, ruminado as canções, pude concordar com ele.
Escolher é também ser escolhido. Escolhi esse amigo. Embora hoje nossa amizade tenha atingido outro âmbito, eu acredito nisto...Ele também me escolheu para habitar na sua história com minhas marcas, com meus sorrisos, imaturidades e reconstruções.
Guardo em mim as bases desta nova construção que tenho sido, e que ele, na sua singeleza e simplicidade cumpriu um grande papel: de ser ele mesmo pra mim. E isto basta...
Foi o único, na minha história de vida - até hoje - que conseguiu ler meus olhos e meu coração, que me surpreendeu com verdades, que fez o menino que morava em mim, num parto se tornar um homem, embora ele não tenha certeza de ter causado este efeito.
Embora eu tivesse me sentido um sonhador o tempo inteiro enquanto tínhamos uma convivência diária - que hoje não é possível, por várias circunstâncias - vi, que foi ele que me ensinou de fato a sonhar, a saber, ser amigo como se deve, ser um “pacote inteiro” o que ele me dizia.
Aprendi com ele a valorizar os pequenos momentos, as partilhas de chocolate, os sorrisos por bobagens, a nunca estar satisfeito com nada, a ser humano, menos conformado, se assim posso dizer.
Tenho saudades de não dizer nada e ser indagado sobre o tinha pensado.
Tenho saudades.
Quero aqui registrar o meu muito obrigado, embora, tendo sido um amigo rico de sensibilidade, odeia que eu o agradeça. Aqui fica meu agradecimento anônimo.
Mudando de assunto, fiquei com raiva do Mário quando vi o título do Cd dele – Feito de escolhas – Fiquei com raiva mesmo. Porque pautei a minha vida nesta frase há muito tempo. Senti-me lesado, era a minha frase. Mas depois que ouvi o cd, ruminado as canções, pude concordar com ele.
Escolher é também ser escolhido. Escolhi esse amigo. Embora hoje nossa amizade tenha atingido outro âmbito, eu acredito nisto...Ele também me escolheu para habitar na sua história com minhas marcas, com meus sorrisos, imaturidades e reconstruções.
Guardo em mim as bases desta nova construção que tenho sido, e que ele, na sua singeleza e simplicidade cumpriu um grande papel: de ser ele mesmo pra mim. E isto basta...
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