Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Um Pouco mais de mim. Parte outra.


A vida é passageira. Passa rápido enquanto estamos em casa lutando contra o cansaço ou nos lamuriando do que fizemos ou não. Concertar o passado ainda é algo impossível de se fazer. Só se inventaram a máquina do tempo... E se inventaram eu não gostaria de mudar nada.

Se eu fosse embora da vida hoje ( Ou se eu for mesmo...), eu diria:

-Cara, vc tentou. Foi feliz, foi triste. Foi solidão, foi multidão e foi vendaval! Deixou sua celulose neste mundo. Só não deu tempo de fazer um filho... Se acertou sempre, não sei. E é obvio que não. Pelo menos teve boas intenções.

Alguém pode dizer que de boas intenções o inferno está cheio... Bom se está cheio ou não eu não sei. Não conheço o cão pra poder perguntar a ele o que ele quer comigo. Nem me interessa... " Se eu peco é na vontade de ter um Amor de verdade..." Como diz a canção!

Minha sede de ser entendido passou faz anos.

Eu me lembrei das minhas aventuras de criança. Eu curtia viajar nas férias e me encontrar com os meus vinte e um primos. A turma era grande e do barulho. Imagine o tanto de roupa pra lavar... O tanto de pratos? Bom são lembranças boas. Pra mim e pra eles. Minhas tias odeiam relembrar da época e do tanto de trabalho que tinham, fora os brigueiros...

Eu aprontava muito. Era malino por natureza. Coisa de filho único. Gostava de conversar com gente mais velha que eu (Nessa época eu tinha uns dez anos.), tipo meus primos e seus amigos com dezessete, dezoito anos.

Eles falavam sobre meninas, paqueras, beijar na boca. Eu achava massa ficar espionando e jogar água fria neles (no sentido literal da palavra).Meu primo mais velho estava começando a vida amorosa dele. Eu me aproveitei disso pra arrancar bosn sorrisos dos adultos.

A casa da família é um duplex, casa de veraneio. A parte de baixo de alvenaria, a parte de cima de madeira, com varanda, redes, espaço pra brincar...

Quando descobrí que ele namorava escondido, fiquei de butuca, escondido, esperando a hora que ele ia chegar. Enchí um balde, pus gelo e joguei nos dois.

A reação foi de revolta, mas minhas tias e tios riram muito da história. Essa foi uma das tantas aventuras que tive nessas férias. A relação com meus primos era de Amor-ódio. Odiavam quando eu aprontava com eles, mas amavam quando eu fazia coisas que ninguém tinha coragem de fazer.

Continua

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tortura ou viver.


Deve ser uma tortura viver desconfiado. Não confiar na própria respiração nem no próprio passo.

Que tolice.

Se pra saber tenho de viver. Então, que venham as topadas.

Me sentiria mediocre se vivesse buscando os defeitos e as fraquezas dos outros e as usasse como espada ou escudo dos meus medos.

Em verdade não somos culpados. Somos livres. Se somos livres poderemos ser maiores. Se estamos presos ao passado seremos pequenos. O rio não pode correr ao contrário. E o medo é contrário ao Amor. E a vida flue, quer estejamos parados ou não.

Eu estou só. Embora esteja acompanhado por muita gente ao redor. Estou só porque não tenho outra propriedade além de mim mesmo.

Hoje eu dizia a um amigo algo parecido , exatamente sobre este assunto. O indivíduo tem muito do meio. Não acredito em produtos, mas em frutos sim. Somos frutos de escolhas que não fizemos, de realidades sociais e morais que nos foram impostas. Mas é o conhecimento dessa situação que gera a fé e pode trazer a liberdade. Bom viví muitas situações conflitantes, mas não me sinto a palmatória de quem me fez infeliz ou incompleto. Como já dizia, carpe diem...

Quem sou eu

Minha foto
Sou o que sou, com algumas perguntas e indagações!