Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Eufemismações (neologismo do eufemismo)

Desejo de verdade que vejam o que vejo, que percebam o que eu percebo, mas na verdade o lugar onde estou é só meu, a visão é única. As coisas podiam acontecer de um jeito diferente e eu devia ser igual aos outros. Isso não dói mais não, não mesmo. Quando digo isso digo num sentido amplo além de gênero. A identidade é essa mesma e está definida. Não tem jeito. Só cansei de estar solitário nas descobertas e nos desejos.
Gosto de ter controle, mas isso é ilusão. Quero ser objetivo, porém a subjetividade me persegue e com ela o tédio. Nascí pros altos vôos, no entanto estou aprendendo a voar. E digo isso no conhecimento de mim mesmo... Ainda estou ligado ao ninho. Tem coisas no céu que não gosto muito. Todos são passarinhos. Eu sou eu.
Que chatice.
Necessidade de ser encontrado nesse limbo.
Eu quero ser coragem...
Minhas palavras ficam aqui jogadas ao vento, esquecidas por mim. Como um baú velho e cheio.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Para frente


Guardei em mim, guardei. Pedaços coloridos de alegrias, partes de saudades, pacotes com hitórias só minhas e livros com parábolas.
Estão aqui.
Me dou inteiramente a cada parte, a cada pacote e a cada parábola. São fragmentos de mim, verdades em mim, mas não eu.
Se quiser ver de onde estou, se quiser enxergar, ponha-se com um olhar especial. Tenha olhos de verão, sorriso de um cair de tarde e um mistério do amanhecer.
Esse ou eu.
Uma mistura inacabada de esperas.
Pulsando irracionalidade, falando, ou tentando ser verdade.
O pensamento não dorme, a vontade se consome no ser. Um instante de eternidade em palavras.
Não sei parar. E não quero.
As marcas, as cicatrizes me fazem mais autêntico, mas não sou eu.
Sou dia, sou do sol. Sou calor iluminado de ideais. Sou desejo.
Quem diria... Sou dubiedade, incomplecitude.
Quem conhece um coração?
O meu não consigo esconder, no entanto sou um mistério de variáveis vividas no agora. Percorrí esse caminho só meu.

Balançando


Lá no alto vejo o horizonte, no vai e vem. Minhas pernas tremem. A emoção me faz insistir e ficar. Agora em baixo vejo somente a areia. Me impulsiono com os pés... O estômago arde de prazer e aflição. Tudo misturado. Poderia dar um giro de 360 graus... Voltar ao ponto 0...

Imaginação...


Longe dos meus olhos e das mãos

Me vem você

Abro minhas minhas portas

E o peito pra te receber

Me permito e me sinto entre amores

de flores reais

Nem sonhava nesse encontro

Sonhar além do nada mais.


Te estendo a mão e o coração vem me enconrar no nosso lugar

O coração faz uma festa e com você quer recomeçar

Seguindo os teus passos eu vou...

Será que isso pode ser Amor?

Sentir na boca teu beijo e sabor

num abraço me encontrar, me achar... te encontrar


Cheio de aflição meu coração já amou em vão

Encontra a verdade tem saudade

De quem só quer Amar

Vem comigo, dá sentido, não desiste não

Voz de anjo e arcanjos

Cantam nossa canção...

Agora

Sabe quando você cansa? Quando seus olhos não mais obedecem e querem fechar? Sabe quando você olha pra estrada? Quando ela ainda é longa, mas os pés teimam em parar?

Sabe quando o choro sai sem consentimento? Quando o coração dói e não existe mais a possibilidade de ficar mudo? Não sei se você sabe.

Eu sei que dói em mim, sei que poderia, mas não é. Sei que não tenho mais forças e invejo menino que toca violão e canta uma canção com nome de refrigerante. E tenho medo.

Sei que me levantei, sei que escrevi, sei que disse no papel e só. Sei que fiquei feliz e depois tive tristeza. Sei que sou intenção. Sei que nada de free, sei que nada coragem, sei que nada sei. Não sei.

Sei que tenho sono, mas não consigo dormir. Sei que tenho cansaço, mas não tenho colo. Sei que tenho gente ao meu lado, mas tenho solidão. Me liberte Deus. Abra os braços pra mim, quero me jogar, fechar os olhos. Descansar.

Só Zombie e Cramberries.

E estar nas mãos de Deus é mais real que estar numa fazenda.

FORÇA. Amanhã será um novo dia.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

feet

My feet hurt. Walking ... Besides some routine, embodies the desire to do right, to find the sense of always moving, either forward, either way around.
I can not say fatigue, nor despise me for my tragic destiny. Just go.
If you would regret not walking by my moment of stagnation.
Then walk through the adventure to a desire to exit the stagnation, making the new happen, look around and appreciate the scenery and eat beans and rice as the days pass.
Hope is a price paid.
We need to go ...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ausente

No universo do grito, o silêncio é a tradução de covardia, o choro engolido é desespero, a mentira é um meio pra traduzir a verdade.

Pode estancar meu rio, pode tapar minha boca, posso ter os olhos secos.

O ódio é suco amargo, a saudade uma bala doce alucinante, a desilusão aguardente do boteco fedido.

Mas vou, se me é possível chegará um dia numa carta, o marco, o dia do grito.

Minto, no entanto satisfeito com a mudez que contém palavras duras, verdades curtas, convicções renunciadas.

Ajude-me a permanecer, não tenho cacife, mesmo consciente da sua eminente apresentação a garganta aspéra tem seus dias contados.

A lua está cheia, meu jardim escuro.

Meu destino entrelaçado, minha alegria mitigada, a ira modificada por um sentido.

Tempo.

Venham os ventos e levem os dias, abreviem as horas.

Ausente...

terça-feira, 30 de março de 2010

Nova, supernova.





Muitas novidades de nova ótica.

Ela vem como uma supernova.

Nova, bem nova, mas isso de nada importa.

Só minha ela... Maçã mordida.

Minha querida, minha ovelha fugida, como pastilha azeda cuspida de uma boca ferida- Aftas a borbulhar.

Eu quero assim.

Eu sei mais de mim.

De cheiro, de queijo coalho, dos alhos e bugalhos, das cebolas se afogam e olhas meu olho a chorar.

De alegria e risos, foi bem preciso antes de sorrir lamentar.

Vem, vem...

Mas quero que saiba, minha terra está árida e molhada, transborda mas não enxarcada até na alma engolfada.

Engolfada, numa sopa misturada a supernova lançada, talvez, talvez achada.

- Um quem te adora chora, implora, supura amargura, mistura de amargura supura, alvura e brancura, alegria com bravura!

Eu digo:

E a supernova? Calorosa, gostosa, incandescente e cebosa se mostra nova e deleta e não implora.

Uma chuva, uma bomba, uma tensão.

Um colchão no chão, um tesão,uma canção com muitas notas.

Vem ela, vem nova, vem suprenova.

Aponta e não desponta, janela e já nela não se pela e apela inserção.

Aposta de revovação, orgulho e ascensão de quem quer nuclearmente voar.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A parábola do mentiroso...


Um dia Tupim saiu com um chapéu engraçado e uma bola vermelha na ponta do seu nariz. Queria ele viver uma vida de brincadeira. " A vida será menos complicada", pensava ele.
Tupim ia indo de esquina em esquina, de som a som, de quarteirão a querteirão. Assim chamava atenção. E não só pela roupa louca, mas pelo jeito inreverrente de ser. Acreditava o pobre bobo que assim conquistaria amizades e admiração aplicando a si mesmo um ar de inrresponsabilidade eclipsado em descontração.
Todas as noites, no fim de mais uma jornada ele procurava a solidão, fora do acesso das pessoas que o faziam compania durante o dia. Antes disso, passava de porta em porta em busca de pão e água. Sempre dormia em lugares públicos que o abrigassem do frio e da chuva... Era verdade... Além dos sorrisos a solidão o fazia cativo, ninguém com quem dividir o ideal. E, apesar de estar sempre consigo mesmo não conseguia manter com ele mesmo um contato mais íntimo. E isso era um erro, uma contradição. Como poderia ser duas coisas se não conseguia ser uma inteira intenção de si mesmo...?
De fato era um fato inevitável para Tupim. Quem consentiria uma figura tresloucada na sua vida? As noites eram longas pra ele. contemplando as estrelas, sufocado nos pensamentos, na ausência de tudo não conseguia conter as lágrimas. Quanta coisa enterrada desproporcionalmente... E os Amores? Esquecidos conscientemente, mas incosciêntemente Tupim sofria. Pensava: " O meu pra sempre nunca chega. Será que deixei alguém pra trás?"
Havia tanto tempo que fazia parte da sua vida deixar o tempo passar que ele não se importava em redimir seu passado. Era perda de tempo. Vislumbrar um futuro tem cunho mais insano que sua tortura. Tupim... Coitado.
Cheio de medos. Ficou mais fácil assumir a fantasia e esboçar um sorriso no rosto que curar suas supuras.
E mais um dia começava.
As ruas movimentadas representavam menos solidão. Mas a verdade era que apesar de estar alí a vida tinha sido pouco aproveitada.
Gritou:
- Viver de fantasia... Onde está a minha liberdade?
A vida de Tupim, um beco sem saída.

...

Na mesma noite, decidiu, perdido em seus pensamentos, emaranhado com lágrimas escolheu a vida e suas feitas de presença. Desejou sair da inércia. Lembrou-se do irmão do ex namorado da Pitty. Ficou saudosista.

- A vida é uma viagem, sempre com idas e voltas! Eu vou!

Tirou a bola do nariz e saiu em busca de perdão.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Todo Carnaval tem seu fim. O fim é o fim?


Aqui uma das minhas mil indignações. Não tenho o objetivo de ser um crítico da alegria alheia. Não quero ser tido como pretensioso. Questiono as estruturas que nós mesmos ajudamos a criar, que acolhemos sem pestanejar, que nos submetemos porque sempre é mais fácil ir aonde o barco vai, e, nadar contra a corrente é cansativo e perigoso.

Questiono o que venha a ser diversão. Vou tentar fazer analogia ao prazer, usar alguns significados que conheço.

Partindo de mim, pergunto-me: O que me diverte? O que me dá prazer?


Diversão: Distração, recreio, passatempo.
Militar Operação ou manobra que tem por fim desviar a atenção do inimigo do ponto que se pretende atacar.

Prazer: Contentamento, alegria, jovialidade.
Satisfação, deleite, delícia.
Boa vontade, agrado.
Distração, divertimento.


Divirto-me quando sou surpreendido, quando saio de meus modelos, mas sem deixar de ser eu mesmo, quando me permito o novo, quando não preciso ser o que esperam de mim. Divirto-me quando sou livre.

Olho pra Salvador e fico me questionando que faz essa grande cidade tão cheia de problemas ser tão encantadora no carnaval? Parece que aqui, lá, as pessoas não são o que são durante o dia-a-dia. Aparentam-me que estão isentas de tudo. Isentas de amor próprio, de respeito ao corpo e a imagem que querem ter. Não considero que seja diversão ou prazer. É mais uma ‘lorota’ bem contada com luzes.

Os relacionamentos fast-foods se fortalecem. Sintomatizando a problemática social pós-moderna. Movidos pela foto com photoshop nos acostumamos como as pessoas que se permitem tal qual produtos numa prateleira a serem consumidos. Nos permitimos rótulos e prazo de validade... Aí a mentira impera com tanta força que é vista como verdade. É necessário fazer parte disso, se consumir nisso e terminar numa quarta-feira de cinzas mais pobre e mais vazio. Mas os brasileiros são sem senso crítico e não desistem nunca. Rebolation é melhor que pensar.

Salvador é a capital do país que registra, segundo o IBGE (podemos conferir no site o senso 2009), o maior número de más moradias no país. São mais de 40% da população que mora mal, que come mal e que se submete ao Sistema Único de Saúde mais desprovido entres as grandes cidades.

Como é sabido, depois do carnaval aparecem às epidemias pós-aglomeração. Hoje mesmo foi noticiado no jornal local que a maioria dos hospitais públicos não tinha atendimento pra população infectada por ausência de profissionais... A mesma televisão anunciou que o governo estaria equipado pra atender a todos durante o carnaval. Bem verdade que não disse que estariam prontos pra o pós...

E quem mais sofre com isso? Não é necessário responder. Aí vem uma pergunta: Pra onde foram os dezesseis milhões de Reais movimentados durante o carnaval entre hotelaria, festas com open-bar, blocos e camarotes? Foram pro bolso dos poderosos, poderes públicos e ivetones da vida.

Grande alegria consumida... Sabemos que os cidadãos nem mesmo tem o direito de brincar o carnaval atrás do trio elétrico, que há muitos anos é inviável pra quem preza pela sua vida. Dessa idéia nasceram os caríssimos e superproduzidos camarotes e suas diárias mais que exorbitantes.

Meu pai conta dos Carnavais que viveu em Salvador quando jovem. Maus hábitos sempre existem, desde que o mundo é mundo, porém tudo era em escalão menor.

Bom, o ano vai começar agora. Muitos já começaram a juntar suas moedas pra consumirem no ano de 2011. Se estivermos vivos veremos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tropêgo

O começo é sempre uma dificuldade. Começo tem sempre ar de novo, de esforço.
Eu estou cansado antes de começar.
Cansado e trôpego entre minhas pernas.
Desiludido.

Uma dor extrema. Não há nada pior do que me enganar.

Até onde vou conseguir suportar?

Eu quero sair.

Me deixa ir , por favor...

Quero dar o passo, mas não sei como fazer.

Sinto-me numa encruzilhada, num labirinto.

Ando triste há muito tempo e morrendo.

Minha vida sem futuro, história nova sem passado. Como viver sufocado?

Amordaçado em condições...

Cansei.

Não adianta, e mesmo assim vou chorar...

Acomodado a aparentar feliz na cidade.

Fantasia e realidade. Felicidade?

A fantasia na ponta do meu nariz é meu algoz.

Vai, vai tempo veloz.

Esse veneno destila. E tem cheiro e cor.

Como posso me acostumar com a dor?

Não sei.

Sair dessa condição, ter ar nas ventas: A decisão...

Estou perto da asfixia, perto da morte súbita.

Não me encaixo nos moldes e estou só.

Penso asneira.

Que baboseira.

A dor não passou... Fiquei sem palavras.

O que vem virá?

Utópico, insólito.

Pra onde vou.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ah sei lá... Meio descrente, mas contente. A vida a gente sente...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Uma verdade, um sonho... Como gosta de dizer Mari: Talvez...


Isto é entre o sonho e a realidade? Não sei... Mas só assim terei chance de que acredite piamente nas minhas retas intenções. Disse-lhe isso muitas vezes em todas as entrelinhas: Admitir as reais intenções é o que faz mover minhas emoções...

Foi pra mim a experiência mais surreal e doce que eu vivi, impregnada de toda a minha sensualidade, ingenuidade e desejo.

Naqueles poucos minutos me tornei adolescente de novo e não me creio... O coração acelerou, suei frio... A boa ficou seca. Eu ainda duvido da minha complacência e castidade. Se olhos etéreos vissem veriam que todos os fantasmas saíram de mim e se tornaram flores! Talvez por isso tenha sido tão importante, tão secreto, tão vil, tão cheio de cheiros e gostos imaginários.

O ar do mar e teus olhos eram plácidos. Como eu, com certeza você me desejou durante toda à noite. Eu queria pular nas tuas costas e enchê-la de beijos... E se não desejou não me importo. Digo-lhe claramente que as emoções se tornam poesia.

Sei, peça íntima branca era pra me provocar. Eu tremia muito por dentro, minhas mãos estavam ansiosas, percorreram teu corpo com impaciência, sentiram teu gosto também enquanto eu beijava cada parte que me era acessível. O sol já entrava nas gretas da janela, anunciava o dia.

Eu queria muito te proteger, te tomar nos braços e te levar no colo pra um lugar só nosso. Foi assim que transformei teus olhos e braços desconfiados em canção. Também eu quis cantar todas as canções que já cantei ao pé do teu ouvido se isso fosse te fazer mais feliz. Uma forma singela de ratificar tua beleza inconsciente.

Foi inevitável! Beijei teus mamilos e sentia um misto de ternura, alegria e tesão. Não quis mais que isso. Já era paraíso demais...

Quero dizer que embora estivesse bêbado de desejo, embora as minhas mãos estivessem da cintura pra baixo, embora estivesse envolvido na minha ereção, embora quisesse arrancar a pouca roupa presa a seu corpo nada em mim é mais importante que ter você mais que uma manhã. Mais que um presente de ano novo.

Seu cheiro habita minhas narinas como um perfume de bergamota e tons cítricos em um poder de fixação inexplicável. Por isso eternizo àquele momento em palavras vis... Perdoe-me por escrever isso aqui. Mas não caibo em mim de saudades daquela manhã.

Ainda me lembro dos teus olhos marejados nos momentos de confissões e pecados. E não quero te machucar. Quero o que há de mais sublime: a eternidade. Tenho paciência mesmo que tenha que esperar muito pra poder olhar teus olhos translúcidos todas as manhãs de nossas vidas. Odeio Sandy e Júnior, mas foi impossível não lembrar que tenho inveja do sol que te aquece, do vento que te toca.

Minha alegria foi além do sexo, e por ele não ter acontecido é que deixei minha marca transcendente. Vago no sonho, na realidade e tenho certeza que te fiz voar alto. E o tempo parou na minha cabeça ao som de “One sweet love...”.

A Sara Bareilles sempre sabe cantar palavras habitadas na minha memória afetiva.

Quem sou eu

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Sou o que sou, com algumas perguntas e indagações!