Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Bonança


Não siginifica que tudo anda bem. Siginifica que estou em paz. Assim como a linha do DNA não é perfeita, assim como não somos plenos.
Com um samba na língua vou indo. Tenho desilusões de Amor pra cantar. Tenho Amores impossíveis. Já nem posso dormir com Marylin Monroe, e, não estou deseperado. Nem sei se existe o ser "vencedor, campeão", não é bem saber ou não se existe, não sei se acredito nesse heróismo ligado ao ter, ligado ao poder e uma pseudo liberdade que não existe. Estamos dominados pelos conceitos da mídia, pelo falso livre-arbítrio que nos mantém calados diantes das necessidades reais da humanidade. Estamos a serviço do pão e circo e da inveja, que nos empurra a consumir e a querer ser o que não somos, a trabalharmos incansavelmente em busca dos apelos publicitários e seus apelos perfeitos.
Ando incomformado com o mundo, mas não ando em conflito com o sistema. Deixei de apostar nas políticas, mas vejo sentido nas forças das minhas mãos, no meu trabalho, nas coisas simples semeadas, no desejo de ser feliz, nas pequenas coisas que ainda me fazem apostar e ter fé.
"Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: Pode ser a pessoa mais imortante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e , neste momento houver o mesmo brilho intenso sobre eles, fique alerta: Pode ser a pessoa que você estava esperando desde o dia que nasceu. Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos encherem d'água, nesse momento perceba: Existe algo mágico entre vocês. Se o primeiro e o último pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar junto apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um Amor." O Amor segundo Drumond, primeiro parágráfo.
Espero nessa troca de olhares, e sei que a magia é a última esperança, o fio que nos mantém ligados a vida, extraindo água da pedra, o começo do fim da nossa vida. Ainda corro pra e esconder, sem saber que o fim já vai chegar. Com rugas ou sem elas o sol ainda brilha na janela, ainda sabemos escrever cartas bregas de amor, ainda apostamos no anti Rousseu e seus Emílios.
Ainda estamos esperando a vida. E ela passa. O tempo, menos relativo, mais analítico porque temos muitos problemas pessoais e coletivos, porém subjetivo.
A nossa estrela vai cair.





domingo, 4 de outubro de 2009

Metade e inteiros.


Metade tem ironia, metade tem luminosidade.

Metade sorri triste, metade chora de felicidade.

Detalhe que o coração atenta.

As trilhas caminham.

Grito com sentido de meias verdades.

Você passa: Eu paro.

Você faz: Eu falo.

Metade do outro sente o gosto que o gosto tem.

Não sei, mas sinto.

Não sei, não minto.

Mão no céu, pés no chão.

No centro batidas de um coração que norteia as metades.

Pra gente se achar.


25/09/2009.

Água


Acordei sedento de fluir palavras, de dizer-me coisas. De soltar meus gonzos.
Acordei saudoso. Acordei esperando.
Acordei e amanheci. O Sol me chama à praia.
Vento, como a Ana Terra anuncia.
Apaguei a luz, acendi o lampião.
Ontem eu queria fugir.
Hoje eu quero ficar.
Agora encanta-me a flor, sua cor me faz bem.
Flui como água, alegria, sorriso.
Flui como rio caudaloso. Flui e me leva pro caminho que só eu sei onde vai dar.
Já não sou eu mesmo, nem o rio é. Mas de que importa?
Um dia serei mar.
Tira meu coração do caminho e me leva pro altar.
Rio, água. Leva-me pro lugar.
O Círculo vital de um rio sempre imprevisto.
Assim meu coração ficou na cruz do imprevisto do fluir do rio, impossível devolver o que passou.
Aqui no coração o que foi como um rio se foi.
Não tem jeito, ter de ir em frente ao encontro de outro cais.
Encontro de fé.

20/09/2009.

Quem sou eu

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Sou o que sou, com algumas perguntas e indagações!