Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008


Os dias passam lentos.
A felicidade não cabe no peito.
Teu olhar será minha cura!
Se dissipem as minhas enfermidades no teu sorriso.


Encolham as dores.
Ilunine a lua nosso olhar cheio de saudade.
Alegre-me .
Alegro-te nos meu desejos.


Corra de medo.
Trema de insegurança.
Quero ser as tuas extremidades.
Escrevo pra você.
Me perco e me acho pra você.
Guardo cartas que não te mandei.
Levo os presentes que eu achei que tinha perdido.


Que eu me esqueça de tudo.
Que me lembre dos seus detalhes...


Saiba: Não importam as datas...
Importa você.
Importo com você.


Não me importo com as inseguranças.
Nem com o que vão pensar.
Me importo com teus esforços.
E te Amar por inteiro!



quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Sim

No sim de cada dia
Em cada melodia
Na noite escura e fria.

Só sei que é para sempre
Nada impedirá nosso Amor.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Esperar


Passar e não perder de vista.
Andar e não contar os passos.


Falar sem perder a linha.
Tocar sem poupar o tato.
Há tanto tempo que eu espero
Que nem me parece longe...


Continuo passando
Falando
Andando
Tocando


Se a espera
Por somente força própria
Motivia tudo isso
Que O Amar seja motivo eterno
De continuar esperando.

domingo, 23 de novembro de 2008

Indo de partida


Se ainda insiste em me amar;
E teima em ficar sempre a minha espera.
Não há como negar,
Que no teu lugar já estaria a beira:
De perder-me ao final!
De sentir-me sozinho!
Longe do que sou!


Sei que em todo o lugar
Que eu for haverá algo que me lembre...
Do teu jeito de amar.
E sempre a zelar.
Pra que não aconteça:

De perder-me ao final!
De sentir-me sozinho!
Longe do que sou!


Não me importa o caminho:
Sei que vou!
Carregando comigo,
O teu amor!


E o tempo há de sempre apagar...
Essa falta de te ter...
E a próxima viagem vou viver...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ser diferente...


Ele que acordava sempre a mesma hora e esperava o relógio tocar
Ele se vestia sempre às sete horas, não deixava de se agendar
Ele preferia sempre o mesmo lado da avenida,
o mesmo banco em frente ao cobrador...
Já era mestre em inventar desculpas pra não perder a novela no televisor!

Hoje esse cara já não perde uma oportunidade de aprender sobre a realidade,
sobre ter a personalidade de viver num mundo tão cheio de desigualdade...


Já não basta ser assim,
só basta ser melhor!
Quando o dia acabar,
que seja diferente...
Que seja assim pra sempre.

Um pouco de mim


Vou contar uma história que era só minha. Só nossa agora. Aqui todos os segredos são perdidos.




...




As lembranças da minha infância sempre são agradáveis, mesmo as mais constrangedoras. Considero isso um grande exercício. Como eu estive na solidão e seu exercício me fez aprender ( Não falo de uma solidão de tristeza, mas a solidão consigo mesmo, àquela que abre visões, amadurece a vontade, fortalece a memória e dilata a imaginação... ). Ter vida contemplativa ajudou muito! Aprendi a pensar, e escrever meu passado com os olhos no agora. Plantando com consciência meu futuro! Aprendi a fazer memória de Amor de tudo o que foi vivido. As consequências são boas sempre. Os frutos estão aí. Esperança e Criatividade.




A primeira lembrança que tenho da minha infância com clareza dos feitos é que estou andando numas ruazinhas do bairro da Conceição em Itabuna. Com uns quatro ou cinco anos minha mãe deixara eu ir comprar chiclete num barzinho vizinho a nossa casa. Os donos eram ( e são) amigos nossos. Só tinha chiclete "Ploc" de tutti-fruti, assim mesmo aceitei, mesmo desejando mascar o do meu sabor preferido que era de menta. Enquanto saía lembro de ter ouvido Alceu Valença cantar: "Pele macia é carne de caju, saliva doce, doce mel, mel de Uruçú..." Música que permite não apagar a memória dessa lembrança antes de me mudar de bairro.

Me lembro vagamente do caminhão de mudança. Lembro que antes de ir minha mãe pediu ao meu avô para cortar eu cabelo ( Ele criou cinco filhos cortando cabelos e fazendo barbas a vida inteira...). A casa da minha avó era perto da nossa, quando sabia que era pra cortar o cabelo já saía de casa enfezado da raiva que eu iria sentir enquanto ele cortava. Naquela época eu não sabia explicar porque. Na verdade era porque tinha a mão muito pesada, isso me irritava e fazia um simples corte terminar entre lágrimas, cabelos pretos espetados em mim. Pra acabar com o choro minha avó me dava doce de caju Maguarí cristalizado... Que ela estocava para ir ao Prado no fim do ano.

Tenho saudades dessa época.

Voltando à mudança... Meu pai ainda fumava e eu me agarrava nos isqueiros sem gás, mas que ainda soltavam algumas faíscas pra chatear as minhas duas irmãs. Lembro-me que chegamos no caminhão de mudança. Que festa! Meu pai tirou várias fotos que ajudam a manter viva a memória escrita.

Nas fotos apareço agarrando minha irmã caçula pelo pescoço, só par irritá-la. Tentando encostar o isqueiro nela...


Continua


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sobre arruelas parafusos, um novo enfoque...




É muito bom saber que sou esperado. Bom demais ser surpreendido... Melhor ainda é fazer a surpresa.

Feliz estou e sou e por te ver sorrir comigo, de mim. Feliz eu sou por tua simplicidade...

Provado! Provamos um ao outro a possibilidade de Amar, diante de todas as nossas complexidades. Encontramos novas rosas-dos-ventos em nós. Novas possibilidades de sermos felizes...

Estar com você é viver a vida nova. Buscar este novo abrindo mão das pretenções de tudo o que foi vivido anteriormente. Não tenho firmado minha vontade nas expectativas e tenho sido feliz assim...
...
Inevitável deixar de agradecer. Aprendí vivendo fora da Bahia que quem é grato a tudo se dispõe. E só pode ser grato se houver uma intenção sincera de Amar. Obrigado por estar comigo, por permanecer na intenção de me ajudar a dar um salto.

Isso indica que não só sei ser pó da estrada. Como você mesmo me diz não passo fora das percepções... Tenho tomado as rédeas buscando resgatar minha identidade. Pelo menos pra nós mesmos.

Onteontem no caminho de volta pensei nisto. O quanto custa caro, o quanto me sinto livre. Pedí luz a Deus pra ser feliz não me negando mais...

Duro dizer essas coisas pra mim mesmo. Muito duro. Encontar a identidade e assumí-la. Ter uma razão de vida, vida tão confusa por não ser senso comum nunca.

Insigths me vieram à cabeça... Me recordei inicialmente da minha infância, onde ser eu mesmo era tão ameaçador, alí eu tinha que negar tudo isso. Era obrigatório e maior do que o entendimento do que realmente sou no âmago do ser.

Foram tantos apelos... Porém me deparo comigo mesmo mais uma vez. Nada mudou. Continuo sendo o mesmo menino sensível, bobo e chorão.

Só que decidí me desproterger das mascáras que inventei e inventaram pra mim. Livre dos meus preconceitos, livre das lembranças que me prendem ao passado. Livre dos sentimentos de culpa. Livre do egoísmo que me prende a mim mesmo. Quero ser livre para ser uma potência de Amor e ser grato permancendo em você assim como já permaneces em mim...


Motivos de sobra pra celebrar...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Aventurando


Bem aventurado sou!
Por ter você!
Bem aventurado eu vou.
O bem da aventura eu quis,
Assim vou me aventurando a ser feliz.


Chão de muita estrada andei.
Céu de muita estrela eu ví.
Dor de Amor eu já sofrí. E mesmo assim de Amar não desistí.


Só peço a Deus que na trama das palavras,
Desperte as nossas falas e nos ensine a escrever...
Poemas que despertem:
Respostas em quem não sabe responder!


Só peço a Deus qua na trama dos altares
Rebrilhe nos olhares e venha em nós se eternizar.
E venha gerar sonhos
Quando não soubermos mais sonhar.


Bem poetizado eu sou!
Bem poetizando eu vou.
O bem da poesia eu quis:
Assim vou poetizando sou feliz.


Bem aventurado eu sou:
Meio bom, meio ruim!
Oriento-me na minha cruz...
Oriento-me no teu Amor.


Sou palavra, vou verbo, sou da tua cor.
Sou da minha prosa um prosador
Das minhas saudades tradutor.

Sobre parafusos e arruelas...


Me pergunto sobre o que é mais importante: Estar ou permanecer? Estar é se fazer presente de forma física. Acompanhar sem osmose. Falar pra ser ouvido. Olhar nos olhos e ser bem ou mal intencionado, entendido pelas expressões físicas. Estar é acostumar-se com a presença e a constância. É poder contar sem pedir. É ficar triste e ser acalentado sem pedir socorro. É ter os gostos saciados saciando. Ter as verdades transmutadas nas pequenas coisas do dia-a-dia. Ser compania, colchão, lençol ou cobertor. Depende do dia e da necessidade. É dividir a pasta de dente no final, comer pão no mesmo prato...

Estar é correr o risco de não fazer parte, de acostumar-se. De não ser necessário. Estar é correr riscos. Isso também tem seu lado bom. Desde que tomei consciência da minha vã existência sempre quis passar sem ser percebido. Tenho lutado com isso.


Permanecer é partir e não deixar. É estar e não ficar. Estar perto porque está dentro. É construir sonhos juntos. Sentir saudades e ter o desejo de surpreender. Surpreender sempre. Não fazer conta do dinheiro num tempo em que tudo tem um custo e que pensar nisto é forçoso e necessário.

Permanecer é sermos eternos desconhecidos nos conhecendo. Permanecer é reunir o do norte e do sul. Conhecer as histórias. Aprender com os limites, abraçar as fraquezas, expor as necessidades. Se divertir com tudo isso. Alargar a intimidade. Supor no ecerto, se dispor ao erro.

Aprender a cair, ajudar a levantar.

Isso tem sido fecundo nesses dias. Exercitar a virtude em ser tão desvirtuoso como eu.

Bom o título se refere a estar como vinco principal e permanecer como apoio. Feitos um para o outro o parafuso e a porca, ou arruela, se assim quiser chamar.

As vida não se consolida em três meses de conversas, nem em três semanas de contato. A vida está aí pra ser construída, como o ambos o parafuso e a porca precisam ser lubrificados, apertados, folgados... Precisa-se viver.

E tem sido uma satisfação.


terça-feira, 11 de novembro de 2008


Eu sou uma tempestade ambulante.
Trago trovões!
Consequente bonança.

Palavras que o vento levou


O vento passou por aqui e me contou um segredo:
Disse pra eu ter paciência e vencer o medo!

Que a vida vai seguir seu rumo,
Que tudo tem o seu lugar...
Um coração que é teimoso um dia aprende a Amar...

O tempo passou por aqui e acalmou meus sentidos...
Aliviou meus pesnsamentos,
Levou os mais doídos.

Encontar e perder faz parte da vida...
Receber, quem pede perdão.
Recomeçar e amar no coração.

De tudo o que fiz:
Amar Amei...
Tentando ser feliz!
Nem tudo encontrei.
Só teu Amor me guiou na escuridão...
Trazendo verdades,
Ao coração.

Contra o tempo


Corre contra o tempo e vai...
Pra bem longe.
Segue um rumo incerto e sai...
Busca o que nunca se viu...


Sente o que é escondido e não se vê.


Volta o tempo que te traz.
Pra mais perto de um barco à vela e sai.
Mar aberto descobrir,
Sentimento que se esconde em um lugar...
Perto,
Ou longe,


Norte que se chama Amor...


É o porto de chegada,
Da partida;
Do encontro ;
E jaz.


Mesmo depois de crescido,
Se faz menino,
Pra se encontrar.


Corre contra o tempo e vai...

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Sentimento sem nome




Fui tentar assistir alguma coisa pra tentar forçar o sono a falar comigo...

Achei um Dvd, chamado: "Harry e Sally, feitos um para o outro", supus que o filme pudesse me ajudar a ficar com mais sono, dormir. Fiquei mais inquieto ainda... Estou me sentindo marginal de mim. Aqui, na minha solidão só tenho uma tecla pra escrever e confessar esse sentimento sem nome, mas com cheiro de confusão...

Harry e Sally se conheceram numa viagem. Harry sempre sincero conquistou a repúdia de Sally, que embora metódica não conseguia enxergar o que eles tinham em comum o desejo de tranparência numa relação, e isto de fato era o que mais a incomodava em Harry. Isto foi a gota d'água pra mim. A partir daí nada mais do filme entrou em minha cabeça. Meu coração já batia forte e inquieto, triste. Sem ter com quem dividir...

As primeiras lágrimas já são derramadas na velocidade das coisas que acontecem entre nós. Fiquei com raiva sim... E me perguntei o que poderia ser mais autêntico do que cada gesto que tive e tenho. Questiono esse novo caminho. Questiono qualquer espécie de medo.

De fato não quero isso pra mim. Quero um Porto Seguro.

Acredito, que pelo título do filme Sally deve ter descoberto que Harry, embora fora de todos os contextos de uma paixão, é o Amor que ela procurava...

domingo, 9 de novembro de 2008

Alguém...


Há de ouvir.
O que na solidão falei.
O que meu coração sentiu.


Sim você está aqui.


Se me ouvir, será que podes me falar?
Só pra tranquilizar meu peito...


Sim você está aqui.


Moras em meu peito, e nem uma palavra diz...


Ah, meu Deus, onde foi?
Eu já não me aceito sem uma palavra...
Que segredo que há em dizer o que há comigo?
Ou será que sou eu que não vejo?


Sim você está aqui... E é Amor.

Exata Noção


Sim, restar só ao mar seguir...
Rumar prum horizonte levar.
O peito vazio de razão.
Na alma completa o querer de estar e ser!


Sim, leme virar, seguir...
Correntes pra se navegar!
Léguas que faltam chegar.
Neste lugar de um só céu e mar.

De tanto imaginar, aportar...


Ir onde o barco levar...
Ir onde o barco levar...


Esta é a exata noção do saber:
Só navegar...


(Sobre a nossa conversa no Rio Vermelho...rs)

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Memórias de uma tarde Sol...


Tava doendo a saudade...
Tava com medo de ser tarde.
Mas como é boa a Saudade
Coroada de vontade, mais uma vez tarde de Sol...


Caminhando pela Paulo VI,
A avenida parecia pequena...
Cada passo uma saudade amena,
Cada gota de suor, uma vontade apenas.


Me encontrar no teu sorriso cansado,
Fazer poesia da nossa agonia...
Gritar de alegria e espasmo:
Meu coração é tua moradia!


Com quadrinhas fazer memórias,
De ser sempre Sol em Salvador!
E poder falar da casa verde nosso encontro:
De almoço cheio de cor e calor.




Instantes


A Saudade é mãe do Encontro, uma não existe sem o outro... Acredito nisso. A Felicidade, irmã caçula também veio morar comigo neste dia. Uma família inexplicável. Realidade no meu coração neste tempo.

Acredite, pensei que não seria assim durante muito tempo. Fui capaz de mover meu céu e minha terra, pra te provar o quanto quero você... Não é a sensação de ser especial, ou de te fazer especial, mas a verdade de te sentir morando nas minhas poucas certezas, de fazer parte da sua vida. Que delícia! Que paz! As palavras, os sentidos me dizem que estou no caminho certo, caminho da possibilidade de ser feliz plenamente.

Mais cedo conversávamos que esta experiência não é pra todos... Muitos passarão nesta vida sem viver. Não me pergunte por que. Sou o homem das perguntas, não das respostas. A única resposta que tenho hoje pra nós é que as peças separadas hoje encontram os sentidos de existirem, de serem. Assim me sinto. Como se a sua voz me chamasse de longe. E neste percurso encontrei pedras, dificuldades, histórias que não deveriam ser vividas, dores sem consentimentos, ofensas evitáveis. E essa história recortada, desviada, chegou ao ponto de parada.

As palavras não fluem pra falar de realidades tão sublimes.

Moro nestes olhos que vertem Amor pra mim. Moras nas minhas palavras doces... Nos meus medos escondidos, nas intenções não confessadas. Acredito em milagres mais do que nunca: Meu tempo pára com você. Não existe dia nem noite, nem tristeza, nem alegria. É como se apenas por um instante eu pudesse tocar no teu aberto coração e toda eternidade estivesse lá.

O Amor, velho e sempre novo veio pedir licença para se instalar definitivamente...

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Elegia de Marília de Dirceu


A manhã, o almoço, a tarde maravilhosa na companhia de Nai.
Marcante, salutar, limpo...
Uma saudade sem medida, um desejo incontrolável...
Eu querendo ser teu e te ter...


Respeitando nossa intimidade, limito-me a dizer que Marília e Dirceu de Tomás Antônio Gonzaga invadiram nossa madrugada:


Prólogo:


Uma esposa que te ame, meu Filho, dar-te queria
Que por teu valor mereça estar em nossa companhia
E comer pão numa mesa do mesmo que eu comia
Pra que conheça os bens que em tal Filho eu possuía
E se congrace comigo por Tua graça e louçania

- Muito agradeço, Pai - Filho respondia -

À esposa que me deres, minha claridade eu daria
Para que por ela veja quanto meu Pai valia,
E como o ser que possuo do seu ser o recebia
A encostarei ao meu braço e em teu amor se abrasaria
E com eterno deleite tua bondade exaltaria.


Marília:


Ouço passos, vozes do silêncio,

Um segredo, um sussurro, um murmúrio,
É o esposo adorado, é o Rei, o Senhor,
Entra, faremos festa, amor, Meu amor
Eu dormia, mas meu coração velava
E ouvi o meu amado que batia “Abre, minha irmã, minha amada,
Pomba minha sem defeito.
Tenho a cabeça orvalhada, meus cabelos gotejam sereno.”

Ponho-me de pé para abrir ao meu amado
Minhas mãos gotejam mirra
Abro ao meu amado, mas o meu amado foi...embora.
Encontraram-me os guardas que rondavam a cidade.
Bateram-me, feriram-me, tomaram-me o manto, tomaram-me o manto...

“Que é o teu amado mais que os outros, Oh mais bela das mulheres?
Que é o teu amado mais que os outros, Para assim nos conjurares?”

Meu Amado é branco e rosado,
Sua cabeça é de ouro puro,
Como copa de palmeira, seus cabelos.
Suas faces são canteiros de bálsamo,
Seus lábios são lírios com mirra,
Seus braços torneados em ouro,
Sua boca é muito doce,
Ele todo é uma delícia.
Assim é meu Amigo, assim é meu Amado.

“Que é o teu Amado mais que os outros, Oh mais bela das mulheres?”
Eu sou do meu Amado e o meu Amado é meu e o meu Amado é meu .


Dirceu:


Que livro vou abrir pra Te encontrar?
Através de que letras e palavras, vou Te perceber?
Qual poesia vai Te revelar?
Que mar iluminado de luar, vou olhar?

Em que céu estrelado, Tu vais Te deixar achar?
Qual árvore verde encostada no céu azul vai me dar o que espero?
Qual olhar vai Te dar a mim?

Tudo me arranca um suspiro, cada dia mais de dentro,
Por tudo, ao mesmo tempo, Te esconder e Te revelar.
Por trás de que coisa concreta vou Te pegar?

Quem vai me descobrir
Tua presença,
Em cada luar, em cada dia, em cada olhar?
Eu amo a Tua presença, tão escondida e tão presente...

Que mar iluminado de luar, vou olhar?
Em que céu estrelado, Tu vais Te deixar achar?

Te deixar achar, achar...


Marília:


Vagalume, que no peito tens fogo, e ardor respiras, e assim eu,
não menos do que tu, grande incêndio tenho dentro do coração,
grande incêndio tenho dentro do coração.
Tu, de noite, voando pelo céu errando vais,
Mas o meu amor entre as sombras errando ao meu amado
não chega nunca, não chega nunca.

A sombra a ti não dá medo porque a luz em ti nasce e eu agora, em noite escura,
vou buscando a minha luz,
vou buscando a minha luz.

Ah, se tivesse em mim a força de voar, como a ti é lícito,
atingiria o céu e a minh´alma, cheia de amor, seria feliz, seria feliz.


O que não cabe no peito



É como perder o chão ...
Não!
Querendo mais pisar.
É algo que acontece,
Quando se menos quer!


Você:
É como era o meu sonhar...
É melhor que o imaginar...
É melhor...


É como ganhar o mar...
Querendo se perder...
É muito mais que um par!
Quando nós somos um.


É melhor que seja assim...
Esse Amor que fica ao lado.
E dentro desse peito que só quer Amar!
Esse Amor que a gente inventa...
E que às vezes não cabe no peito!





Em resposta a tua mensagem, um tributo à saudade. Tô chegando!
Veio com melodia e tudo. Quando eu chegar eu canto!

domingo, 2 de novembro de 2008

A Nova história continua.



Decidimos ir num ônibus intermunicipal. Poderíamos assim ter privacidade para estarmos um com outro.


Tive que esperar com impaciência os quarenta minutos de viagem e poder te beijar de novo. Entendo você, mas estou num tempo de chutar o pau da barraca pra ser mais livre e feliz... Já repetí várias vezes que ando cansado de muitas coisas que insistem permeiar a vida, pautá-la em falsas morais.


Vai fazer uma semana amanhã... Ainda guardo em mim teu cheiro, teu gosto. Minha camiseta com teu perfume intacta, sem lavar. Só pra lembrar...


Na viagem transcorreu tudo bem, ainda sobre o efeito da tarde de sol nos olhamos muito, ao mesmo tempo achei doido me permitir tudo isso, no entanto, de você pra mim foi transmitida uma confiança gerando uma incapacidade de voltar atrás, coroada de leveza, alegria e paz. Assim eu iria até o Japão! Que assim seja!


O sol aunciava que era proibido dormir naquela noite, que carregaríamos o cansaço daquele dia por muitos outros dias. Enquanto isso você me mostrava o seu mundo numa cidade que não via a bons anos. A linha do trem fez o nosso passeio ser mágico... Tormou as emoções como uma trilha que iria dar em algum lugar. Sem você a vida foi perda de tempo. E eu te perguntei:



- Onde você estava? Porque demorou tanto?


- Eu estava caminhando, sozinho e triste. Te procurando entre ruas e esquinas...


Chegamos na sua casa. Tudo tão "Cleam"... Seu quarto parece comigo. Limpo de imagens, cheio dos seus olhos, da singularidade da sua voz. Cheio de gatinhos que esquecí de dizer que também os amo. Sua cama de verde em degradee, seus cds, cabide estratégicamente expondo as roupas da semana, e eu já tinha visto de outras formas. Nem esperou eu olhar todas as coisas... Alí aconteceu algo inusitado, nos beijamos e começamos a brincar um com outro como crianças que estavam com muita saudades uma da outra e brincavam de fazer cocégas, de rir um do outro, de simplesmente estar junto.


Continua





sábado, 1 de novembro de 2008

Eu também andava só.
Eu também olhava pros meus pés.
Como posso parecer tanto com você?
Como podemos ter olhos parecidos?

A vida cuidou de você pra mim...

Quem sou eu

Minha foto
Sou o que sou, com algumas perguntas e indagações!