Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ausente

No universo do grito, o silêncio é a tradução de covardia, o choro engolido é desespero, a mentira é um meio pra traduzir a verdade.

Pode estancar meu rio, pode tapar minha boca, posso ter os olhos secos.

O ódio é suco amargo, a saudade uma bala doce alucinante, a desilusão aguardente do boteco fedido.

Mas vou, se me é possível chegará um dia numa carta, o marco, o dia do grito.

Minto, no entanto satisfeito com a mudez que contém palavras duras, verdades curtas, convicções renunciadas.

Ajude-me a permanecer, não tenho cacife, mesmo consciente da sua eminente apresentação a garganta aspéra tem seus dias contados.

A lua está cheia, meu jardim escuro.

Meu destino entrelaçado, minha alegria mitigada, a ira modificada por um sentido.

Tempo.

Venham os ventos e levem os dias, abreviem as horas.

Ausente...

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