Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

O eu ideal, o eu real, e o idealizado... Parte 1


Saber contar uma história já contada de forma nova é uma arte...

Principalmente porque temos muito da mesma coisa, é muito do mesmo formato... Roupas iguais, corpos numa mesma malhação, sorrisos branqueados, cabelos alisados, ou cacheados...

A perspectiva do novo sempre ligado a atingir o pseudo ‘senso comum’ é comum, todos querem no fundo ser parecisos com algo ou alguém... E o que eu não tenho eu desejo ter melhor ou maior que o outro...

O indivíduo se rotula e decide estar sempre ligado à motivação do que não tem...

A ansiedade, ou inveja, melhor dizendo.

É como àquela propaganda o carro, com um cara lindo, numa roupa maravilhosa, com um corpo escultural, cor o parceiro ‘perfeito’, enlouquecendo o telespectador que ferozmente trabalha para chegar perto... Na nossa sociedade fast-food é difícil desinstalar a consciência e as emoções desse formato, porque estamos encurralados por todos os lados a consumir a atingir metas, a superar, a correr atrás do prejuízo a conquistar um lugarzinho ao sol.

Eu preciso uma razão maior, uma que seja reconquistada diariamente. Uma que me envolva nos meus pensamentos, que me faça sorrir sozinho, chorar de saudades, olhar pro nada e encontrar beleza nos desconhecidos horizontes. Uma razão que transite além sexo, que esteja oculta os olhos, mas que faça o coração arder ao som da voz, que me faça desejar a eternidade. Escondida no tempo e no espaço, que não dê valor ao que se tem, mas ao que se é na essência. Com gosto de chocolate, com beijo lancinante e abraço acolhedor.

São muitos passos pra se dar até atingir essas metas ilusórias de Amor ou perfeição, que eu não acho perfeito.

A chave é essa! Ser eu mesmo... Aceito por mim mesmo, com tudo o que tenho e o que sou, disposto a suportar-me, a compreender os limites, atender as minhas necessidades básicas...

Como diz a canção: “ ..Eu quero uma casa no campo...”


Continua

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