Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

sexta-feira, 10 de julho de 2009

o salto, desafio de conviver...



A liberdade é muito cara.Me fazer livre é um intento diário, uma luta desigual entre a minha consciência moral, social, histórica e inteligível.
Tenho milhões de convicções acerca de mim mesmo. Abrir mão de uma requer violência, mas não é impossível... A convivência diária é esta violência. Conhecer, se aventurar e se lançar em qualquer tipo de relacionamento é afiar as ranhuras que existem... Algumas partes se deixam lapidar, se tornam pedra lisa, polida, outras nem foram tocadas ainda. Deus queira que sejam... Porque não existe melhor ou maior desafio na vida além de conviver com alguém que 'torra' a paciência nos lançando ao limite de nós mesmos. E isto também tem seu limite. Cada um deve conhecer o seu.
Estou vivendo uma situação delicada de encontro com a paciência e intolerância. E não são fatos novos, mas me assustam e me põem em dia com meu lado obscuro. Em paralelo tenho aprendido a ser paciente com o dinheiro que não chega, com meus devedores e credores.
Hoje mesmo me ví à beira de um ataque de nervos. A desconfiança me mata e mina qualquer sentimento positivo que eu possa carregar. Me ame e confie. Como diria o Superman: "Eu tenho um plano" (kkkkkkkk).
Não tenho plano coisissíma nenhuma. Tenho muito desejo de acertar.
Sei que cada um tem seu lugar ao sol, porém preciso adquirir a paciência na mediocridade. Não tenho. Se for alheia piorou... E esta é a mais exigida na lei da paciência! Diariamente devo voltar o meu olhar pra o entendimento de que os meus limites são largos em alguns aspectos, e, curtissímos em muitos outros.
Mais uma vez entra a danada da convivência, o maior desafio humano. Apanhei muito na infância e adolescência pra entender e desejar ser o tolerânte que tenho buscado ser.
Escrevo isso sem ser penoso, ou pesado. Escrevo porque a liberdade me faz olhar pra autenticidade de ser quem sou sem medo, sem dúvida. Tive de crescer muito cedo... Trabalhei pela primeira vez aos desesseis anos. E disto também tive de colher positividade: Ser responsável com o que me é cabível, entender as minhas prioridades... Ainda colho as negatividades: Não ser apegado ao tempo de compreensão do outro, transpor os limites da força e dos horários por causa do trabalho, esquecer de ser afetivo com quem está ao meu redor e ver as realidades numa ordem prática sem subjetividade...
Essas consequências me acumularam uma crise de estress aos dezoito anos. Perdí na época a capacidade de enxergar as minhas imperfeições, me configurei ao maniqueísmo. Estava sendo treinado pra acertar sempre. Errar poderia ser fatal... Por faticidade tive de aprender a cair e pedir ajuda pra levantar. Por conta disso, hoje não posso viver mais sozinho. Meu coração se dilatou e se tornou desde muito cedo uma história a ser contada. Sozinho significarei muito pouco.
Os erros possíveis e reiais se tornaram jóias preciosas. Acolho que meu lado negro tem total influência sobre o lado mais claro, ou mais visível às pessoas...
Se Deus é Amor eu acredito nele.
Acredito porque o Amor sempre foi canal de cura pra mim... Sei o quanto sou amado entre tanta limitação e pobreza...
Se Deus é Esperança, ela mora em mim.
Enquanto existir vida, existirá espera e um sim como resposta aos desafios que virão...

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