Falar da esperança é falar da disposição pra viver o novo. Quando não se tem alternativas e o novo é única coisa pra se viver então é mais fácil de aceitar.
Estou vivendo uma situação muito parecida ( mais uma vez). Como disse, eu odeio rotina. Acredito que por causa disso sempre tenho tido essas reviravoltas. São os temperos.
Estou vivendo uma situação muito parecida ( mais uma vez). Como disse, eu odeio rotina. Acredito que por causa disso sempre tenho tido essas reviravoltas. São os temperos.
Quem não me conhece e lê os meus textos deve achar que eu sou o cara mais idiota e sorridente que já se viu. Se eu fosse assim seria certamente doente. Tenho meus momentos de lágrimas e dores. Onde o sono e a fome vão embora... Porém não desejo e não busco paralisar. Afinal a vida continua. Não posso parar! Quero continuar. Quero encontrar. Nem que seja mais uma vez comigo mesmo.
Tenho apostado minhas fichas num novo trabalho com crianças. Nada melhor que falar de esperança e criança, além da rima das palavras - É claro!- .
Minha esperança não está no que não vejo. Minha esperança está no que planto. E posso falar de cadeira cativa que a vida devolve a galope o que plantamos. E isso é certeiro. Plante e colha o que quer que seja. O mal e o bem são amorais. E em cada vida tem sentidos diferentes. No entanto a solidão é um mal único, quer seus efeitos sejam bons ou ruins. Estar sozinho é ter lembrada a responsabilidade sobre a vida.
Com as crianças tenho aprendido a sonhar de novo. Suas dores e abandonos se esvaem nas brincadeiras, na música e num bate papo que parece sem sentido. Aprender é uma aventura, mesmo que estejam indispostas. E esboçar um novo mundo é com elas mesmas.
A esperança é última que morre porque sempre teremos crianças no mundo. Sempre seremos ensinados a sonhar, a buscar um futuro diferente. Elas nos lembram que somos eternos aprendizes da vida.
O tempo esconde o que é Eterno!
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