Enquanto houver sol haverá um sonho, uma história, uma esperança... Enquanto o céu refletir em mim sorrisos haverão canções e saudades... Enquanto houver sonhos haverão novos amigos... Nas esquinas da vida sempre um novo! E uma vida inteira pra decifrar... Eu sou do Sol! Sou da luz! E do dia...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Para Nai e Tato, parte 2.


Bom, deste texto em diante me despeço dos amores que não vivi. Peço perdão também, mas agora meu coração tem morada fixa...! Uma nova história começa aqui. Vou contar...

Acordei de manhã ansioso. Muita coisa aconteceu. No fim do dia eu tinha almoçado duas vezes...

...


Difícil demais pra chegar... Como se o mundo inteiro conspirasse contra e a favor...
Quando àquela porta de vidro se abriu me deparei com dois olhos castanhos, grandes. Eu nem acreditava no que via. Tremi (E acabou de me ligar agora... Meu coração disparou... Pode?!)


De supetão arranquei Astrúbal da capa e cantei coisas que não tive coragem de dizer. Ali todos os meus medos e dúvidas se dissiparam, se perderam na certeza do encontro com àqueles olhos, encontro conspirado pela vida... Porque demorou tanto? E fez exatamente como diz o texto sobre mudez... Me olhava.
E não percebeu que minha voz vacilava de suspense, mesmo assim permiti que muita gente testemunhasse àquele momento naquele corredor, nem intentavam o que se passava. Agora me lembrei do que me dizia um amigo: " Amar é a possibilidade de encontrar alguém e se identificar com não sei o que!". E isto aconteceu morando no mistério do encontro.

Ficamos alheios a tudo durante uns quarenta minutos, reparei num pedacinho da casquinha do sorvete no canto dos lábios - Nem quis comentar, fez parte do charme - , então a fome nos roubou, alí seria impossível ouvirmos a voz um do outro...




continua


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